Igreja Evangélica Luterana do Brasil

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PEL Jesus Salvador de Butiá - RS

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Convite Irrecusável! Mateus 11. 28-29



Vocês gostam de ser convidados? De serem lembrados, de fazerem parte da história de alguém? Certamente todos nós gostamos de sermos convidados, isso nos faz sentir bem, e não há pecado nenhum nisso. Mas que tipo de convites recebemos diariamente? Para irmos a festas e nos divertirmos, ou convites para irmos a festas e fazer o que bem entendemos com nosso corpo e com o corpo do próximo (a). O mundo tenta os filhos (as) de Deus diariamente, fazendo “convites” que a primeira vista parecem inocentes e cheios de bondade, mas são lobos em pele de cordeiro, nos desviam do caminho do Senhor e nos fazem cair em tentação e pecar.
Convite irrecusável!
Cristo nos convida conforme as palavras do Evangelista Mateus: Venham a mim, todos vocês que estão cansados de carregar as suas pesadas cargas, e eu lhes darei descanso. Sejam meus seguidores e aprendam comigo porque eu sou bondoso e tenho um coração humilde; e vocês encontrarão descanso. Os deveres que eu exijo de vocês são fáceis, e a carga que eu ponho sobre vocês é leve. (Mateus 11. 28-29 NTLH).
O que dizer deste convite? O que nós podemos dizer de um convite feito pelo próprio Cristo? Aceito, recuso? De que descanso Cristo fala? Do descanso do corpo? Da correria do dia a dia, acredito que não. E o que dizer sobre os deveres que Deus exige de nós, que deveres são esses? Eles são fáceis, e a carga que Deus coloca sobre nós quanto pesa.
Com toda certeza esse é um dos melhores convites que apareceram em toda a nossa vida aqui na terra. Cristo chama a cada um de nós pelo nome, quando vem até nós através da palavra e da santa ceia, há melhor convite que esse.
Todos os nossos pecados pagos na cruz, todo o peso que cairia sobre nossos ombros, e aqueles pregos que eram para ser nossos cravados em Cristo, Ele nos livrou da condenação eterna e pagou com seu sangue. Cristo pagou por nós na cruz e nos convida para que nos apropriemos dessa benção em todas as oportunidades que temos como hoje de ouvir a sua palavra e alimentarmos a nossa fé. Aceitemos esse convite, pois ele é único e intransferível e não tem data de validade, e garante a vida eterna.

Promessa é divida. João 7. 37-39



Quem de nós nunca prometeu algo, para nossos filhos, esposa, marido, patrão ou para os irmãos da igreja e não pode cumprir? Certamente todos nós já desapontamos pessoas por não cumprirmos com o prometido. Prometemos aos nossos filhos aquele brinquedo que ele tanto quer, e não damos por falta de dinheiro ou por esquecimento, prometemos para nossa esposa ser mais atenciosos com as roupas pelo chão e com as coisas fora do lugar, e falhamos.
Isso faz parte de nossa natureza pecadora herdada de Adão e Eva, prometemos e não cumprimos, e quando cumprimos ainda corremos o risco de acreditarmos que é por nossa própria vontade ou força, “Como sou bom”.
Jesus Cristo pelo contrário promete matar a nossa sede, mas não a sede que nosso corpo tem, mas sim a sede espiritual da palavra de Deus do consolo que encontramos nela, conforme as palavras de Deus no Evangelho de João 7. 37-38: “Naquele dia Jesus se pôs e pé e disse bem alto: Se Alguem tem sede, venha a mim e beba. Como dizem as Escrituras Sagradas: “Rios de água viva vão jorrar do coração de quem crê em mim” Jesus estava falando a respeito do Espirito Santo, que aqueles que criam nele iriam receber. Essas pessoas não tinham recebido o Espírito porque Jesus ainda não havia voltado para a presença gloriosa de Deus.
Cristo nos promete um auxiliador e nós o recebemos na ascensão (subida) de Cristo aos céus. A água mata a nossa sede física, mas a palavra de Deus unida com o Espírito Santo que habita em nós, matam a nossa sede espiritual, fortalecem a nossa fé e nos mantêm vivos nesse mundo onde só nos oferecem o alimento carnal, deixando de lado a necessidade de alimentar a nossa fé.Onde podemos encontrar o alimento para a nossa fé, e refrescarmos o nosso espírito atribulado devido ao pecado? Palavra e sacramentos (casa de Deus).

Somos Amargos. Isaías 5. 1-7



Comumente tendemos a rejeitar a afirmação “somos miseráveis pecadores”, excluindo os que a usam. O incrível é que a Bíblia a usa e Deus nos mostra que de fato somos naturalmente “miseráveis pecadores”, somos parreiras que só dão uvas azedas. O profeta Isaías mostra isso quando de forma poética descreve a dedicação e o cuidado de Deus com a parreira que ele planta numa encosta de solo fértil, apropriado e de maneira artística. “O meu amigo fez essa plantação num lugar onde a terra era boa. Ele cavou o chão, tirou as pedras e plantou as melhores mudas de uva.”(Isaías 5.1b-2a NTLH)
O desejo de quem planta as parreiras é fazer uma boa colheita, para isso foi o investimento: (Ler Isaías 5.2 NTLH) Todo amor, cuidado e dedicação é para que colher uvas doces, mas qual não é a surpresa?!! “Fiz por ela tudo o que podia; então, por que produziu uvas azedas em vez das uvas doces que eu esperava?” (Isaías 5.4 NTLH) Como as parreiras não produziram as uvas esperadas o viticultor vai destruí-las: (Ler Isaías 5.5-6 NTLH) Este é o destino das parreiras que produziram uvas azedas, “dos miseráveis pecadores’. Mas a pergunta fica no ar... por que somos miseráveis pecadores? “A plantação de uvas do SENHOR Todo-Poderoso, as parreiras de que ele tanto gosta são o povo de Israel e o povo de Judá. Deus esperava que eles obedecessem à sua lei, mas ele os viu cometendo crimes de morte; esperava que fizessem o que é direito, mas só ouviu as suas vítimas gritando por socorro.” (Isaías 5.7 NTLH) Somos miseráveis pecadores por que somos parreiras de uvas azedas, temos nossa natureza pecadora e carecemos da misericórdia de Deus que nos alcança independentemente de qualquer coisa, para nos transformar e fazer com produzamos uvas doces. Deus não desiste de nós nunca. Amém.

Devoção 1 Tessalonicenses 1. 1-10 Igrejas queimadas, fé não!

Igreja Queimada, mas a fé não!
Todos nós conhecemos igrejas ou participamos dos cultos de alguma igreja. A IELB têm uma revista de circulação mensal chamada Mensageiro, que trouxe a seguinte matéria: Igrejas Queimadas na terra da Reforma.
O artigo nos fala sobre a Igreja de Dresden a (igreja de nossa senhora), onde é relatada a beleza da mesma, e a resistência a várias investidas durante a guerra, porém no dia 13 de fevereiro de 1945 durante um bombardeio a cidade, fora totalmente destruída, trazendo abaixo uma estrutura enorme com uma cúpula de 90 metros de altura por 40 de diâmetro.
Mas então nos perguntamos que ligação este acontecimento lá na Alemanha tem a ver com o nosso texto vamos ler os vs. 2-3. Temos palavras importantes no nosso texto, que certamente foram lembradas e ditas pelas pessoas que participavam dos cultos nesta igreja queimada: oração, pedir em favor, lembrar da presença de Deus Pai, esperança em Jesus Cristo.
Viram como esta história tem a ver com as passagens que lemos hoje. Vemos que a certeza da presença de Deus entre o seu povo da o alívio e a ajuda que precisamos para continuar seja em meio a guerra as doenças ou a dor.
O povo poderia ter abandonado, mas não, continuaram a lutar e reergueram novamente a igreja de 1993 á 2005, com ajuda de várias pessoas espalhadas pela Alemanha e pelo mundo. Vemos que não são as pessoas que mantêm a igreja, nem seus antepassados, igualmente não serão os que nos sucederão. Quem manteve, mantém e manterá a igreja é unicamente este que disse: “Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Entreguemos nossos caminhos e nossas vidas nas mãos do nosso Criador. Amém.