Igreja Evangélica Luterana do Brasil

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PEL Jesus Salvador de Butiá - RS

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Sermão 24º Domingo após Pentecostes. (Finados) Texto base: João 5.24-29.

Dia dos vivos! No dia de hoje lembramos os nossos amados que partiram para junto de Deus. Alguns dizem que é o dia dos mortos. Será que podemos concordar com tal afirmação? Se olharmos para as palavras de Jesus em João 11.25: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá”. Em que se fundamenta essa afirmação? Se olharmos veremos que muitas pessoas não aceitam bem a idéia da morte, pois é uma situação trágica, que todos nós seres humanos teremos que enfrentar. A morte temporal não é a destruição total do ser humano, mas a privação da vida física causada pela separação de corpo e alma. “Esta noite pedirão a tua alma” (Lucas 12.20). Cristo morreu ao entregar o seu espírito (Mateus 27.50). “E o pó volta à terra, como era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Eclesiastes 12.7). Com base na Escritura Sagrada vemos que apesar do golpe duro da morte em nossas vidas e na vida dos que amamos, não é o fim, mas, o começo de uma nova vida com o Senhor. Desenvolvimento: No texto de João 5. 24-29, Cristo fala de sua autoridade como Filho de Deus, afirmando que nada que Ele faz o faz por conta própria ou por acaso, mas, com o consenso e o sim de Deus Pai e a companhia do Espírito Santo, notamos aqui que apesar das três pessoas da Trindade serem diferentes elas não agem por conta própria e como querem. Jesus diz no vs. 20 que o Pai ama o Filho e lhe mostra tudo o que está fazendo. E vai mostrar a ele coisas ainda maiores do que essas, e que nós ficaremos admirados. Porque, assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida aos que ele quer. Estes versículos demonstram o poder de Cristo, poder que trouxe de volta a vida terrena muitos que cruzaram o caminho do Salvador e creram nele, e trouxe a vida eterna a muitos que permaneceram firmes na fé mesmo diante das provações, tendo que morrer pelo Evangelho. Jesus afirma com toda a autoridade que só Ele tem, que aquele que ouve as palavras dele e crê no Pai que o enviou já têm a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida. Todos os que creem em Cristo como Salvador e que ainda se encontram neste mundo, já desfrutam de parte da glória eterna, basta olharmos para a palavra e sacramentos, são sinais visíveis do amor de Deus em Cristo que antecipa um pedacinho da alegria que teremos na eternidade, ou seja, já passou da morte para a vida, das trevas do pecado, para a luz que brota de Cristo na vida daqueles que estão nas mãos do Senhor. Lei: Vemos que justamente na hora da morte que muitos lobos em pele de cordeiro se aproveitam de corações feridos e perdidos, várias religiões e seitas pregam a reencarnação (posso voltar para pagar pelos meus erros encarnando em qualquer coisa animal, vegetal, ou humano, até chegar ao aperfeiçoamento total), ainda há aqueles que pregam o purgatório (lugar onde as almas dos que morreram aguardam pelas ações: orações, missas e outras coisas, para que se purifiquem e entrem no céu eis um dos problemas que Lutero relembra nas 95 teses), ambas idéias são ilusão e artimanhas do diabo para desviar os olhos do povo de Cristo. No momento da morte o corpo volta à terra, pó ao pó (Gn 3.19), uma transformação ocorre, a alma não se dissolve e desaparece no ar, e muito menos volta para falar com os que ficaram ou atormentar os deste mundo, Deus não nos criou para isso! Onde estão então as almas? No momento da morte, as almas dos crentes entram na alegria dos céus. Jesus disse ao malfeitor: “Hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Estevão disse na hora da morte: “Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7.59). A história do rico e do Lázaro ensina que o ímpio, depois da morte, está em tormento (Lc 16.23) já está julgado. As almas permanecem no céu ou no inferno até o dia do juízo e não saem de lá, até serem reunidas com seus corpos. Vs.25 de João: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vem a hora, e ela já chegou, em que os mortos vão ouvir a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão”. Interessante olharmos este versículo sob dois pontos de vista ligando com a parábola do rico e Lázaro, o rico queria que Lázaro voltasse para converter seus irmãos para que não viessem para o inferno, a hora deles iria chegar mas, se até lá não ouvissem e cressem na Palavra do Senhor, já estariam condenados ao inferno esperando somente o dia do juízo para que todos conhecessem a sentença. Há apenas dois lugares onde os que morreram aguardarão o juízo e em um deles a alma entra: “Entrai pela porta estreita (céu) reservada para aqueles que seguiram ao Senhor em vida, espaçoso é o caminho que conduz para a perdição e muitos seguem por ele (inferno), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” Mt 7.13,14. Evangelho: Interessante notarmos que na hora da morte já se dá a sentença eterna: a alma dos que permaneceram firmes no Senhor aguardam na glória do céu (já desfruta em parte da alegria eterna e essa alegria é imensa). Da mesma forma a alma daquele que não seguiu a Deus permanece no inferno com seus tormentos, aguardando a sentença do dia do juízo dada por Cristo tornado público o destino eterno que foi selado com a morte temporal, aí vemos o porque do choro e do ranger de dentes, as almas dos infiéis já sabem com é o inferno e o sofrimento de lá (por isso da tristeza e agonia), logo a alegria dos que andaram nos caminhos do Senhor se dá porque já provaram de como é bom estar na casa do Pai ao lado de Cristo junto com os amados que já partiram. “Não fiquem admirados por causa disso, pois está chegando a hora em que todos os mortos ouvirão a voz do Filho do Homem e sairão das suas sepulturas. Aqueles que fizeram o bem vão ressuscitar e viver, e aqueles que fizeram o mal vão ressuscitar e ser condenados.” Vs.28-29. Estimados irmãos e irmãs hoje no dia de finados, olhamos para o juízo final e afirmamos com toda a certeza que será uma dia de muita alegria, pois, é o grande final deste mundo, e o reencontro com aqueles que amamos e que já desfrutam dos céus só aguardando nossa partida. Nele a sentença pronunciada sobre o crente no dia de sua morte será confirmada publicamente e será estendida ao corpo que, até então, retornou ao pó, de onde veio. Aquele que continua na fé até o fim nada tem a temer para sua alma depois da morte, nem para o corpo e alma no dia do juízo, pois sabemos em quem cremos e para onde vamos. Hoje dia de finados podemos afirmar com toda a certeza que não é um dia dos mortos, mas, daqueles que já vivem na glória com o Pai, pois, o Filho nos garantiu a vida eterna conforme as Palavras de Jesus em Lc 20.38: “Isso mostra que Deus é Deus dos vivos e não dos mortos, pois para ele todos estão vivos.” Permaneçamos nesta certeza, porque em Cristo todos nós viveremos eternamente. Amém.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Décimo primeiro Domingo após Pentecostes – 04/08/2013

Texto-base: Lucas 12. 13-21. Tema: Pouco com Deus é muito. Pastor Giovane Tiedt
Estimados irmãos e irmãs na fé em Cristo Jesus, que Deus Espírito Santo nos ilumine no meditar destas palavras. Então Jesus contou a seguinte parábola: - As terras de um homem rico deram uma grande colheita. Então ele começou a pensar: “Eu não tenho lugar para guardar toda esta colheita. O que é que eu vou fazer? Ah! Já sei! Disse para si mesmo. Vou derrubar os meus depósitos de cereais e construir outros maiores ainda. Neles guardarei todas as minhas colheitas junto com tudo o que tenho. Então direi a mim mesmo: Homem feliz! Você tem tudo de bom que precisa para muitos anos. Agora descanse, coma e beba e alegre-se.” Mas Deus lhe disse: “Seu tolo! Esta noite você vai morrer; aí quem ficará com tudo o que você guardou?” Jesus concluiu: - Isso é o que acontece com aqueles que juntam riquezas para si mesmos, mas para Deus não são ricos. No texto do Evangelho deste final de semana Jesus nos ensina sobre o uso correto dos bens que Ele mesmo por sua graça nos dá de presente, bens estes que deveriam ser bem utilizados e repartidos com os que não têm, porém sabemos que não é bem assim. Se olharmos para o mundo em que vivemos, o que vemos, os que tem mais repartindo com os que tem menos, a preocupação com o próximo necessitado, o reino de Deus colocado em primeiro lugar? Infelizmente não. O homem que procura Jesus, estava passando por um problema mais comum do que imaginamos “herança” que no dicionário Aurélio se define: Aquilo que se herda, hereditariedade, e aí vem a pergunta: se herdei, significa que não trabalhei para ter aquilo, então o porque de tanta ganância, o porque de tanta briga? Todos os que vão repartir heranças, se sentem injustiçados, afinal direitos são iguais, mas, na maioria das vezes só vejo a injustiça se parece que vou ser prejudicado, logo, se meu irmão sairá perdendo aí finjo que não vejo. Este homem ao procurar Jesus nos demonstra um pensamento bem interessante para a época, os rabinos eram procurados para resolver problemas através da lei quando havia discórdia, mas, Jesus não veio ao mundo resolver problemas financeiros, sendo que Ele dá os bens e os mantêm, porém, o Salvador veio ao mundo para dar um presente muito maior do que qualquer herança, a vida eterna, que não vai se perder como o dinheiro que as traças comem e o ouro que os ladrões roubam. Vemos que Jesus toca no tema da avareza, que pode ser percebida nas atitudes das pessoas que são levadas a desejar cegamente algo, que tem dificuldades de abrir mão das coisas. Este sentimento se mostra no homem que foi procurar Jesus. Quem era mais avarento? O que queria sua parte ou o que não queria dar a parte do outro? Com certeza se ambos não estivessem movidos pela avareza e a insatisfação com a partilha não teriam procurado Jesus. Quantas escolhas erradas se faz atualmente devido ao pecado que habita em nós: troco a palavra e a ceia pelo trabalho, pois, as contas chegam e é preciso dinheiro para pagá-las, trocasse um agradável final de semana junto da esposa e filhos para correr atrás daquela promoção na empresa, quantas trocas fazemos deixando a Palavra a ceia e nossa família de lado por coisas que nunca nos faltariam se confiássemos mais em Deus, e não em nós! O avarento não ajuda as pessoas e não oferta. Nunca tem. Nunca os seus rendimentos são suficientes, mas, se olhar em sua casa e em sua mesa nunca falta nada, come, bebe, se veste, se diverte e quando pode ainda guarda mas não é capaz de doar, de ofertar. Trocamos e temos o direito de escolher o que queremos, mas, quantas pessoas um dia querem voltar atrás e desfazer esses maus negócios mais ai não há mais tempo, não é possível desfazer a escolha. Pensasse às vezes como o rico da parábola ler (Lc 12. 18-19). No texto de Eclesiastes nos é trazida a imagem da vaidade, que se gruda em nós assim como o pecado. Vaidade que nos leva a pensar somente nas coisas daqui, na sabedoria que temos nas coisas que possuímos, no status que carrego, mas, infelizmente coisas que não nos darão a salvação, por mais boas que sejam. No texto de Colossenses o Apóstolo Paulo nos adverte para que deixemos de lado nossa natureza humana que esta morra em nós, e aqui podemos nos lembrar de nosso Batismo no afogar do velho homem todos os dias, uma luta do nosso pecado contra o Espírito que habita em nós. Esta luta não é fácil, somos tentados a todo instante para trocarmos as coisas de Deus pelas coisas que o mundo nos oferece, coisas que o diabo ofereceu a Deus para que o adorasse, coisas que são boas porque são de Deus, mas, se vistas com ganância e poder são armadilhas como a que o diabo ofereceu a Jesus. Olhemos para nossas vidas, apesar de toda a dificuldade que enfrentamos diariamente, alguma coisa nos falta, com o pouco que temos vivemos felizes, de que adianta ter todo o dinheiro do mundo, bens, posses, empregados, se não se é feliz se não se pode deitar e dormir tranquilo assim como o Salmista nos relembra: Deito em paz e logo pego no sono, porque tu ó Senhor está comigo. Logicamente podemos trabalhar e tentar oferecer mais conforto para os que amamos, podemos melhorar nossas ofertas, porque quando mais demonstramos esse amor que Deus nos dá através de nossas ações, ofertas e cuidado com o próximo, mas, será despejado sobre nós. Em Eclesiastes 2. 24, lemos que não há nada melhor do que comer, beber e usufruir o que conseguimos como o nosso trabalho, porque isso tudo vem de Deus. O templo de nossa congregação, o carro que temos nossa casa, nossa saúde e nossa juventude, tudo vai passar, e quando isto passar o que vai restar pra você querido irmão e querida irmã? Tudo isso passa, mas Cristo não, e Ele te espera todos os finais de semana, seu sacrifício na cruz não foi em vão foi por nós, pra que não sofrêssemos eternamente no inferno. Tudo o que temos sem Cristo é pura vaidade e palha seca ao vento. Em Cristo podemos viver uma vida simples e feliz com aquilo que somos e temos, buscando nossos sonhos e os entregando nas mãos do Senhor, que providencia tudo ao seu tempo, pois, oramos seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. O tempo da graça é agora, aproveitem e busquem a Cristo enquanto se pode achar, pois, quando chegar o dia o que foi feito está feito, o que escolhemos está escolhido, resta somente à sentença e convite para a glória eterna reservada aqueles que se entregaram ao Senhor, e a condenação aos que viveram apegados à própria capacidade e vontade do velho homem. A salvação não se trata de uma moeda que vamos ganhar quando morrermos, nós já a temos em Cristo que pagou o nosso preço, porém podemos perdê-la sem a palavra e a ceia que nos ajudam a preservar tal tesouro, nem sempre os que são ricos aqui diante dos homens são ricos para Deus, assim como os que aqui são pobres podem ter a maior riqueza reservada nos céus. Sejam agradecidos por tudo aquilo que Cristo tem vos dado, principalmente a Salvação e perdão, que o resto vos será acrescentado segundo a graça e o amor do Pai em Cristo nosso maior presente. Amém.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O que a Palavra provoca em você? Lucas 4. 16-31

Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus que Deus Espírito Santo nos ilumine no meditar das suas palavras hoje e sempre. Amém Tanto no texto de Lucas assim como em vários outros das Sagradas Escrituras Jesus toma para si títulos como: “Eu sou a Porta” João 10. 9, “Eu sou a videira verdadeira” João 15. 1, títulos que apontam para o AT que fala do Messias prometido por Deus. Jesus anunciou a si mesmo como o Messias prometido, o Salvador, aquele que o povo esperava a tanto tempo, aquele que mudaria a situação dos filhos de Deus, a nossa situação. Jesus na verdade foi muito ousado, porque Ele estava diante dos religiosos da época e de pessoas que o viram crescer entre o povo, o menino que corria e brincava com os meninos nas ruas, uma pessoa simples e humilde, porém, o povo tinha uma visão errada de Salvador, alguém que deveria colocar medo nas pessoas, ser rico e cheio de poder, Jesus é bem o contrário disso. Este texto nos traz algo que nos chama a atenção: a reação dos que ouviram Jesus. No texto dos Salmos, Davi na primeira parte apresenta a grandeza e glória de Deus: dando testemunho da grandeza da criação: à natureza, e a lei o ensino da vontade de Deus para nós. Davi mostra o Deus que criou tudo e mantêm tudo, Deus que não é aceito e nem crido por muitos hoje, um Deus que não têm poder e não merece confiança, será? Só a prova de estarmos aqui hoje não mostra que Deus está ao nosso lado todos os dias? Na segunda parte do Salmo Davi mostra o efeito da lei do Senhor sobre a vida do ser humano, que guiado e orientado pelo Espirito Santo é tornado sábio e levado a confessar o seu pecado diante do Senhor, e entregar a sua vida em confiança a Ele. Sempre pedindo perdão e livramento, nunca duvidando da ajuda e providência Divina, mas, sempre pedindo ajuda para andar nos caminhos do Senhor. O efeito da palavra no coração do crente sempre deveria ser o de provocar uma mudança e uma reação, uma mudança de vida e uma reação, primeiro de tristeza por ser pecador, que logo depois movido pelo arrependimento deseja ser salvo, e que agora certo do amor do Pai em Cristo se alegra, pois, teve pago não com ouro ou prata, mas, com o santo e precioso sangue de Cristo Jesus no alto da cruz. Falando de reação, na epístola de 1 Coríntios, notamos que quando os dons dados pelo Espírito Santo são mal compreendidos, causam reações de inferioridade e superioridade, ciúmes e desunião tanto fora quanto dentro da igreja. Logo, se os dons são compreendidos como o Senhor deseja, causam união e sintonia e todo o mover deste corpo que somos nós a igreja é perfeito, pois, é fortalecido e mantido pelo cabeça Cristo. Aqui no Evangelho de Lucas, a ação de Jesus aplicando a si mesmo o título de Messias descrito em Isaías, provoca admiração e alegria, mas, logo se transforma em ódio. Quando somos lembrados da nossa pequenez e insignificância diante de Deus a reação as vezes é chocante. Assim ainda é hoje quando a palavra revela nosso pecado e nossa incapacidade longe do cabeça Cristo, nos irritamos e nos distanciamos, até dizemos isso é perseguição, não sou tão errado assim. Podemos até querer mostrar o quão bom somos, como participo e utilizo meus dons na igreja, sempre estou aqui. Estou usando meus dons para o crescimento do Reino de Deus, para buscar os perdidos, auxiliar o Pastor na pregação do Evangelho e na ajuda ao meu próximo? A nossa intenção pode ser boa, mas, nosso motivador pode não ser Cristo. Se reconhecermos e lembramo-nos da nossa confissão de pecados que somos miseráveis pecadores, e que no Credo afirmamos que tudo foi feito e é mantido pelo Pai, vemos através da Palavra de Deus que sozinhos não somos nada, automaticamente nossa reação é de inferioridade e tristeza longe de Deus. Mas esse efeito que a lei causa no crente leva a uma reação muito boa: a reação de dependência e confiança, nos conduzindo ao arrependimento e a busca imediata de Deus que está de braços abertos para nos salvar. A palavra atingiu nossos corações e nos move sempre com humildade diante de Deus reconhecendo que nem todo ouro do mundo e todo o poder sobre a terra substitui o que Cristo fez por nós na cruz. O povo ficou irado por ver que o Salvador que eles esperavam era humilde e veio por todos, não somente pelos ricos e felizes, mas, pelos pobres, tristes e excluídos pela sociedade que certamente pelo peso dos seus pecados não tinham mais esperança de ajuda do mundo. Mas, que esperavam um milagre, e o milagre aconteceu, o menino nasceu numa estrebaria, cresceu, falou do amor do Pai, curou, perdoou e alegrou, e se entregou numa cruz por amor a todos nós perdidos e frágeis para no terceiro dia ressuscitar vencendo a morte e garantindo a vida eterna a todos aqueles que nele crerem, e isto é certamente verdade. Que reação à palavra de hoje causa em você Filho querido e amado pelo Pai e por Cristo Jesus? Arrependa-se dos seus pecados creia em Cristo como teu Salvador e serás salvo. Reconheça que somente Ele pode te ajudar, peça a ajuda dele e confie que Ele assim como fez até hoje continuara fazendo por mim, por você pela igreja e pelo mundo, porque Ele nos ama e garante a vida eterna a todos nós por todo o sempre. Amém. A paz de Deus que excede todo o entendimento guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus. Amém.